Com o dia dos pais chegando, histórias de amor começam a ficar em evidência. Geralmente, um casal heterossexual planejam ter seus filhos juntos. Porém, devido à divergências em alguns casos, a mulher opta por ter sua prole de forma independente, dando continuidade ao sonho da maternidade, mesmo sem o pai. Por conta disso, histórias, como a da Luciana Lage, se tornam importantes, principalmente, por abrirem novos caminhos até a gravidez.

“Sempre tive o sonho de ser mãe, mas experienciei algumas relações que me afastaram deste sonho. Acreditei por um tempo que poderia esperar e encontrar um companheiro que quisesse ser pai. Vivi uma bonita história de amor, mas ser pai não era desejo da outra parte e deparei-me com um diagnóstico desfavorável que resultou na antecipação do plano da maternidade: ponderei, principalmente, sobre a minha questão de saúde (possivelmente limitante) e a minha idade (já estava com 36 anos) e acredito que o maternar independente foi uma excelente escolha.” pontua a jornalista.

Para conseguir dar andamento ao sonho, a Luciana teria que procurar um profissional que transmitisse confiança para iniciar o processo de fertilização. Foi quando a Drª Cristiane Coelho cruzou seu caminho através de um post de rede social.

“Uma amiga, que tinha dado a luz e foi tentante por bastante tempo, compartilhou o conteúdo de uma psicóloga que, entre seus posts profissionais, narrava a sua própria vivência como uma tentante de sucesso. Ela, que também teve um diagnóstico delicado, gestou logo na primeira tentativa de FIV e isso me chamou atenção! Sendo assim, fui atrás da médica que tinha realizado o sonho desta terapeuta. Desde o início, a Drª Cris me transmitiu confiança, acolhimento e praticidade: a primeira consulta foi em setembro e já em novembro eu realizei a punção de óvulos, que seguiram para o processo de fertilização e congelamento dos embriões. Não transferi um embrião imediatamente, pois antes precisei tratar lesões uterinas resultantes de adenomiose e endometriose. A Cris sempre foi uma profissional atenciosa e acolhedora comigo.”

Quando questionada sobre ter um filho sem a presença do pai biológico, a jornalista e concluinte de Pedagogia, atualmente grávida de 17 semanas, evidencia o amor como o grande protagonista dessa família em formação.

“Meu filho não tem um pai, tem um doador anônimo que, sem dúvidas, é uma pessoa generosa e especial: com apoio da esposa (informação que faz parte do seu cadastro), disponibilizou o sêmen para construção de outras famílias, seja para um homem com baixa quantidade/qualidade de espermatozóides ou para uma mãe independente. Essa atitude é louvável! Sei que darei amor, carinho e dedicação ao meu filho e que buscarei que ele entenda o quão desejado ele foi e o quão especial ele é, independente da modulação familiar incomum e de todo o processo ocorrido. Processo este que pretendo, a cada fase e de forma adequada, falar sem ser um tabu, com transparência.” finaliza Luciana.

Histórias como essa, inspiram novas mulheres a entenderem o quanto a medicina pode ajudar a realizar sonhos, mesmo que não tenham companheiros para isso.

A Dra Cristiane Coelho é médica ginecologista há mais de 20 anos. Formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é especialista no tratamento para pessoas com dificuldades ligadas à reprodução humana atuando tanto em Niterói quanto na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade afeta 8 milhões de pessoas em todo o mundo. Consequentemente, muitas famílias pensam na fertilização in vitro como forma de realizar o sonho da gravidez.
Porém, para isso, é necessário um planejamento bem orientado e rigoroso, o que faz com que o casal pense nos ajustes a fazer em sua vida pessoal e financeira.
Por ser uma iniciativa que precisa de atenção, a Drª Cristiane Coelho, fertileuta referência em Niterói, comenta como os casais podem se organizar para realizar o desejo de ter seu bebê em 2023.

“Assim como em todo sonho, o planejamento é a parte principal do processo. Em se tratando de um bebê, existem vários tipos:
 – planejamento pessoal, que envolve conversa com o parceiro sobre essa relação;
– planejamento financeiro, considerando os custos que um filho pode gerar;
– planejamento físico, que envolve hábitos, rotinas e saúde dos parceiros.”

A médica ressalta que este último deve ter início com boa antecedência, por conta da mudança do funcionamento do corpo e retirada de alguns hábitos do dia a dia.

“Podemos destacar que o planejamento de saúde envolve os exames prévios do casal, para verificar se a saúde de ambos está adequada para gerar essa criança. Além disso, sempre oriento sobre o estilo de vida, ou seja, mudar a alimentação, retirar substâncias químicas como vícios e remédios desnecessários, incluir atividade física e inserir a suplementação de vitaminas, como o ácido fólico, que é extremamente importante para o desenvolvimento do sistema nervoso central do bebê.” pontua.

Vale ressaltar que para mulheres acima de 35 anos, o planejamento de saúde é feito visando o congelamento dos óvulos, ou seja, para resultado a longo prazo, mas seguindo as mesmas orientações.

“Assim como todas as questões envolvendo exames e alimentação, o ciclo menstrual é um dos pontos chave. Anotar as menstruações, entender sobre a época mais fértil e baixar aplicativos de acompanhamento, fazem parte do planejamento ideal para o sucesso da fertilização.” finaliza a Dra. Cristiane.

Com o mês da mulher em evidência, muitos assuntos circularam na mídia, pontuando a valorização, o respeito devido e a independência da mulher.
Dados sobre a gravidez nos tempos atuais também ficaram em destaque.

Segundo o IBGE, as brasileiras do Distrito Federal preferem ter filhos entre 30 e 39 anos, principalmente por questões socioeconômicas e de reestruturação de vida, na sociedade moderna. Esta informação foi confirmada por especialistas que trabalham diretamente com fertilidade, demonstrando uma mudança de pensamento das mulheres, nos dias de hoje.

No Rio de Janeiro, a Dra. Cristiane Coelho, especialista em fertilidade, justifica o porquê da gravidez tardia ter ganho espaço em regiões metropolitanas, como Niterói e RJ, por exemplo.

“Numa sociedade em que vivenciamos um avanço da valorização da carreira e a independência em vários aspectos, a mulher está procurando estratégias para preservar e adiar um pouco esse momento da vida, optando por uma gravidez tardia. Esse movimento tem aumentado, principalmente, devido às características das grandes metrópoles em gerar uma pressão em relação à estabilidade financeira e melhor colocação no mercado de trabalho, além da dificuldade de dividir com um parceiro planos semelhantes aos delas.”

A Médica ressalta, ainda, que muitas pacientes optam pelo congelamento de óvulos, por aumentar a possibilidade de terem uma gravidez no futuro.

“Quanto mais idade a mulher tenha, mais velhos e com menor qualidade estarão os óvulos. Por isso, se em torno de 35 anos, ela não tem nenhuma perspectiva de gravidez, o ideal é preservar essas células por meio do congelamento. Sem este processo, elas correm mais riscos de abortamento espontâneo, por exemplo.” alerta a profissional.

ªO Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado mundialmente no dia 28 de junho. E para celebrar as conquistas da comunidade, nada melhor do que ressaltar a melhor delas: a presença de um filho. Com o avanço da medicina, muitos casais procuram especialistas para realizar a fertilização, como foi o caso das professoras Natascha Martins e da Cláudia Ferreira, que tiveram confiança na Dra Cristiane Coelho para a realização do sonho de serem mães.

“Desde a adolescência eu sonhava em ter o barrigão. No início, eu gostaria de ter uma menina, mas depois meu coração foi dando espaço para ter gêmeos. Após meu casamento com a Claudia, um dia despertei e decidi ver as possibilidades de nos transformar numa família. Desde a primeira consulta com a Dra Cristiane, senti segurança para dar sequência a realização do nosso sonho e, a cada dia, tive mais certeza da nossa escolha em relação à médica certa.” pontua.

Após iniciarem o tratamento com a médica, as futuras mamães conseguiram a tão sonhada gravidez já na primeira tentativa.

“Depois de tantas etapas, estávamos lá preparadas para a inserção dos embriões B2 e B5 (nomes dados por nós por ainda não sabermos o gênero). Com o pré-natal transcorrendo sem alterações, obtivemos uma intercorrência na 36ª semana que fez acelerar a vinda do Jorge Miguel e da Joana Angélica para nossa vida, fazendo com que um novo capítulo da nossa vida fosse escrito.” finaliza a mãe.

No dia 04/08/2021, os gêmeos vieram completar a vida das mamães Cláudia e Natascha. Saudáveis, as professoras conseguiram sentir o quanto o sentimento de duas pessoas pode se transformar em quatro corações batendo de felicidade no mundo.

No mês do orgulho LGBTQUIA+ a Drª Cristiane Coelho endossa a missão de transformar a medicina em um canal de realização dos sonhos de muitos casais que querem construir sua família através da fertilização. Este movimento representa mais um avanço na conquista dos direitos da comunidade.

Os atendimentos ocorrem na Barra da Tijuca, Caxias e Niterói, podendo ser agendados através do site dracristianecoelho.med.br ou pelo telefone (21) 999359962.