GRAVIDEZ TARDIA VIRA PREFERÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA
Com o mês da mulher em evidência, muitos assuntos circularam na mídia, pontuando a valorização, o respeito devido e a independência da mulher.
Dados sobre a gravidez nos tempos atuais também ficaram em destaque.
Segundo o IBGE, as brasileiras do Distrito Federal preferem ter filhos entre 30 e 39 anos, principalmente por questões socioeconômicas e de reestruturação de vida, na sociedade moderna. Esta informação foi confirmada por especialistas que trabalham diretamente com fertilidade, demonstrando uma mudança de pensamento das mulheres, nos dias de hoje.
No Rio de Janeiro, a Dra. Cristiane Coelho, especialista em fertilidade, justifica o porquê da gravidez tardia ter ganho espaço em regiões metropolitanas, como Niterói e RJ, por exemplo.
“Numa sociedade em que vivenciamos um avanço da valorização da carreira e a independência em vários aspectos, a mulher está procurando estratégias para preservar e adiar um pouco esse momento da vida, optando por uma gravidez tardia. Esse movimento tem aumentado, principalmente, devido às características das grandes metrópoles em gerar uma pressão em relação à estabilidade financeira e melhor colocação no mercado de trabalho, além da dificuldade de dividir com um parceiro planos semelhantes aos delas.”
A Médica ressalta, ainda, que muitas pacientes optam pelo congelamento de óvulos, por aumentar a possibilidade de terem uma gravidez no futuro.
“Quanto mais idade a mulher tenha, mais velhos e com menor qualidade estarão os óvulos. Por isso, se em torno de 35 anos, ela não tem nenhuma perspectiva de gravidez, o ideal é preservar essas células por meio do congelamento. Sem este processo, elas correm mais riscos de abortamento espontâneo, por exemplo.” alerta a profissional.