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Cresce o número de procedimentos de Inseminação Artificial caseira
Cada vez mais têm surgido nos tribunais discussões acerca da realização de processos caseiros de inseminação. A prática, não recomendada pelos médicos, se tornou aparente na atualidade devido ao valor das inseminações artificiais, segundo aqueles que aderem a esse procedimento.
Grupos de Facebook e Whatsapp têm evidenciado tal prática como uma forma mais barata para conseguir engravidar, uma vez que na inseminação caseira, não é preciso que o ato sexual aconteça, nem que o médico conduza o processo.
De acordo com informações publicadas na revista Exame, o procedimento amador acontecia na casa do casal que gostaria de ter o filho. Com isso, o doador chegava até a residência, coletava o sêmen dele no banheiro e entregava a seringa para as mulheres, que realizavam a inseminação no quarto, sem qualquer contato físico.
A Dra Cristiane Coelho, ginecologista, alerta para as consequências desse ato, que apresenta alguns riscos para a saúde.
“ Existem vários pontos importantes a se pensar sobre isso. O fato de não ter o controle sobre as doenças do doador, principalmente as genéticas, faz com que não possamos ter a segurança de uma gravidez saudável. O acompanhamento médico é essencial para garantir desde a qualidade do sêmen do doador até assegurar que, futuramente, não ocorram problemas relacionados ao teste de DNA para comprovação de paternidade e exigência de pensão, por exemplo.” Aponta a médica.
Embora as redes sociais possam incentivar a prática, cabe o alerta à população sobre o quanto o processo de inseminação artificial obedece a protocolos pautados na saúde e que, minimizam os riscos para a vida de quem se submete ao procedimento. Por isso, ter um médico acompanhando o processo se faz necessário para a segurança de todos os envolvidos.